Freios: fique de olho nos sinais

Data da publicação: 26/11/2013

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Apesar de ser um item essencial para a segurança, tem gente que acredita que a manutenção dos freios se limita à checagem das pastilhas e das lonas. Além disso, a maioria dos motoristas desconhece o tempo de vida útil dessas peças fundamentais, a hora de trocá-las e outros cuidados de conservação.

Fora as conhecidas pastilhas e lonas — materiais de atrito que garantem a frenagem e cuja deterioração é mais evidente —, o sistema de freios é composto por peças fixas e móveis. São retentores, mangueiras, pistões, anéis de vedação, cilindros e diversos componentes que sofrem desgaste natural com o tempo e o uso. Por exemplo, as molas de freio têm uma vida útil projetada e perdem sua força de atuação e eficiência.

A durabilidade de lonas e pastilhas depende muito da aplicação e dos cuidados do motorista. O que mais afeta a durabilidade e a segurança é o excesso de temperatura que desgasta os materiais de atrito. Além disso, há ainda a contaminação dos freios, especialmente em carros que circulam muito em vias não pavimentadas.

Assim como as lonas, as pastilhas usadas não devem ser reaproveitadas. Se a vida útil chegou ao fim, deve-se descartar toda a peça.

Se precisar trocar alguma peça, fique de olho na qualidade, desconfiando das mais baratas. Elas costumam forçar todo o sistema de suspensão. Um disco de freio empenado provoca trepidação em todo o veículo, podendo, ainda, danificar outras partes.

Além disso, o mecanismo é acionado por um item muito importante, o fluido de freio, que necessita ser trocado conforme a especificação da fabricante do veículo.

Confira algumas dicas para mais segurança e durabilidade das peças:

  • Revise o sistema anualmente e troque o fluido conforme especificação do veículo;
  •  Dirija com cuidado, utilizando a redução das marchas do veiculo. Em um automóvel leve, a simples redução das marchas com o uso do freio-motor permite “segurar” melhor o carro;
  • Evite as freadas bruscas;
  • Fique atento ao aquecimento do sistema de freio e pare o veículo o mais rápido possível (a cada frenagem, a temperatura tende a subir mais e o carro poderá ficar sem freios);
  • Além do freio-motor, os veículos comerciais possuem dispositivos (retarder, top brake) que economizam as lonas porque os freio são menos utilizados;
  • Em pistas molhadas há a perda de aderência entre pneu e o piso, reduzindo o atrito para as frenagens e aumentando a distância de parada. Se há travamento das rodas, o veículo perde aderência e estabilidade, podendo deslizar na pista ou ficar desgovernado;
  • Na hora de trocar as peças, não observe apenas o preço. As muito baratas podem não ter a durabilidade esperada ou a eficiência necessária;
  • Utilize itens de qualidade, originais ou de fornecedores das fabricantes, adquiridos preferencialmente em lojas ou distribuidores autorizados;
  • Procure oficinas credenciadas com equipamentos adequados e mão de obra especializada para revisão e troca.

 

Pé no freio: 7 sinais que indicam que é hora de parar para a revisão

Problema

Possíveis causas

1- Carro “puxando” Mangueiras entupidas, pistões gastos ou sujos, discos empenados.
2- Ruídos Desgaste nas pastilhas e/ou discos
3- Barulho na frenagem Desgaste nas pastilhas e lonas
4- Nível do fluido baixo Vazamento nos cilindros ou nas mangueiras
5- Freio de mão alto (para “segurar” o carro é preciso puxá-lo muito) Sapatas de freio gastas
6- Pedal do freio baixo Vazamento de fluido, desgaste das lonas traseiras.
7- Trepidações Discos empenados ou tambores

Fonte: G1

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